segunda-feira, 24 de março de 2008

Sou o que Sinto


Sinto. Sinto como nunca senti.
Rendo-me. Rendo-me ao prazer
De dois corpos separados e agora renascidos.
Sinto-me mergulhado no infinito das sensações.
Não há tempo para respirar. Não há tempo para pensar.
Tempo escassa constantemente. Não há tempo para duvidar
Em cada toque ou em cada suspiro. Apenas sinto
O bater de cada pulsação.

Olho. Olho como nunca olhei.
Não vejo... Apenas sinto.
Nem o som de cada gota a cair me confunde.
Meus olhos continuam encerrados
Para o restante mundo. Tempo pára.
Não existe pessoas nem segundos. Apenas sentidos.
Agora, apenas sinto.
Sinto como nunca senti.


João carlos

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